Pouco tempo após a emancipação, Embu passa a receber artistas de diversas vertentes, como a escultura, pintura, poesia e música.
Marcada pelo extenso número de artistas em seu próprio nome, Embu das Artes é uma cidade no Estado de São Paulo. Marcada em sua história pela convivência de povos indígenas, jesuítas e japoneses.
Além de sua extensa e interessante história de fundação, a cidade foi responsável por contribuir com a criação de prédios da cidade de São Paulo. Tudo isso enquanto acontecia seu autodesenvolvimento.
Para entender um pouco melhor sobre a cidade e seus prédios históricos, vamos mergulhar um pouco mais a fundo em sua história.
Preparado?
O começo de Embu das Artes
Até a primeira década dos anos 1600, as terras que hoje se denominam Embu das Artes pertencia a uma bandeirante denominado Domingos Luís.
No entanto, Fernão Dias, Pero Diaz e Braz Esteves fizeram um requerimento das terras que passaram a ser deles.
Anos mais tarde, próximo aos anos 1930, Fernão Dias e Catarina Camacho, sua esposa, doaram sua fazenda para os padres jesuítas.
Porém, um fato importante é que a região de Embu, antes era ocupada por indígenas guaranis e tupiniquins, o que anos mais tarde possibilitou que os padres fossem ajudados por eles na construção de igrejas e a produção de estátuas religiosas.
A região ainda era um aldeamento e era chamada de M’Boy, e assim foi chamada até a expulsão dos jesuítas do Brasil no ano de 1759.
Contudo, embora os jesuítas tivessem que se retirar, a população local que agora era mestiça, continuou com a produção de imagens religiosas e de outras ocupações, como a produção de aguardente, carvão, produção advinda de pequenas lavouras e muito mais.
A comunicação do vilarejo com São Paulo era constante e proveniente da “troca” de insumos, como querosene e sal, que não tinha disponível na região.
Em contrapartida, o ainda vilarejo de M’boy, fornecia tijolos para o crescimento de São Paulo.
Novos povos e emancipação
No entanto, já no século XX, a imigração japonesa aconteceu e a maioria deles se mantiveram com trabalhos voltados à agricultura, especialmente, a produção de flores e plantas na cidade.
Em 1938, o que antes era o vilarejo de M’boy passa se chamar Embu. Pouco tempo mais tarde o movimento para a emancipação da região como cidade inicia-se, o que é consolidado em 1959.
O movimento artístico de Embu das Artes
Por fim, pouco tempo após a emancipação, Embu passa a receber artistas de diversas vertentes, como a escultura, pintura, poesia e música.
Assim, nomes como Assis de Embu, Solano Trindade, Cássio M´Boy, mestre Sakai, Ana Moysés viam em Embu um terreno fértil para sua produção cultural e passam a morar na cidade.
Desse movimento veio a necessidade de inserir no nome Embu a parte “das Artes”, oficialmente.
Pontos turísticos de Embu das Artes
A produção, já citada, de imagens sacras deu origem à construção da primeira capela na cidade. Posteriormente, se tornando o Museu de Arte Sacra de Embu.
Além dele, o Museu do Índio e o Centro Cultural Embu das Artes são locais interessantes e de alto valor histórico-cultural para a cidade.
O Memorial Sakai e Parque do Lago Francisco Rizzo também são vistos como atrações que devem ser visitadas durante sua estadia na cidade.
Agora que você já conhece a história de Embu das Artes, acesse o site da GregTur e escolha seu pacote para visitar Embu das Artes!