Com mais de 456 anos, o Rio de Janeiro é uma das cidades mais antigas do país e conta com diferentes construções e referências históricas em seus prédios.
Um dos mais conhecidos e emblemáticos é o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, uma obra arquitetônica robusta, histórica e amplamente inspirada nos teatros construídos em Paris durante a época.
No entanto, além de ser lindo por fora e tirar o fôlego de todos que o veem pela parte externa, internamente ele é ainda mais incrível e conta com um exuberante salão cheio de histórias cariocas.
Por isso, preparamos esse texto para compartilharmos com você um pouco mais sobre a história da construção desse belíssimo prédio. Vamos lá?
Construção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
O Theatro Municipal foi construído durante a os anos de 1909 a 1905, sob o governo de Pereira Passos.
Pereira Passos foi um prefeito importante para a cidade do Rio de Janeiro, uma vez que foi ele quem começou com o movimento de expansão das ruas do centro, completamente inspirado em como as cidades eram por toda a Europa.
Embora tivesse um cunho estético, as ações de retirada do povo do centro para que as ruas fossem alargadas e novos prédios construídos foram denominadas de higienistas, uma vez que apenas as pessoas pobres foram retiradas de seus cortiços e iniciou-se a favelização da cidade.
Portanto, além de ser um prédio histórico pela data de construção, ele também marca um movimento social bastante importante para a cidade.
O arquiteto escolhido para a obra foi Francisco de Oliveira Passos, o filho de Pereira Passos, com colaboração de Albert Guilbert, um francês.
Nesse contexto, durante 4 anos o Theatro foi construído sob fortíssima influência da cultura europeia, principalmente a parisiense.
Afinal, Pereira Passos tinha o sonho de tornar a cidade maravilhosa na “Paris Tropical”.
O salão subterrâneo e sua fama
Uma das partes mais famosas do Theatro Municipal é o Salão Assyrio.
Embora conte com diversos salões em sua estrutura, o Assyrio é o mais famoso por ter sido palco de inúmeros e grandiosos bailes de máscaras em sua dependência.
Além disso, ele foi, muitas vezes, o salão que recebia cantores como Pixinguinha e Os Oito Batutas em seus shows.
Além de todo contexto histórico, o salão tem uma arquitetura incrível que remete aos anos 1900 e à exuberância europeia, como por exemplo, colunas com cabeças de touro em seu topo, paredes com cerâmica esmaltada, portas emolduradas e um estilo de divisão em dois planos.
O local é realmente exuberante, amplo e, com certeza merece a sua visita quando estiver de passagem pelo RJ. Faça essa visita com a GregTur!